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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Angelines Fernández - Dona Clotilde (A Bruxa do 71)

Imagens/Internet
Em sua juventude, a atriz chegou a lutar nas guerrilhas antifranquistas antes de emigrar para o México, em 1947

O El Nacional, um dos principais jornais da Venezuela, trouxe uma reportagem intitulada El pasado de "La Bruja del 71", em que confirma a trajetória política de Angelines.

O regime instituído em meio à Guerra Civil Espanhola (1936-1939) manteve Franco no poder até 1975, ano de sua morte.

As guerrilhas antifranquistas (ou maquis) foram grupos de autodefesa de fugitivos da ditadura de Franco, mesmo após o fim da guerra civil. 

Em 1950, três anos depois de sua chegada ao México, Angelines Fernández começou a carreira artística na peça Un Corazón con Freno y Marcha Atrás.

Foi pioneira no cinema mexicano, tendo atuado em 14 filmes, como o clássico El Esqueleto de la señora Morales (1960). Porém a maioria das pessoas a conhecem do seriado Chaves onde interpretou a "Bruxa do 71" - Dona Clotilde - por mais de 23 anos.


Poucos sabem, mas Angelines era considerada uma das mulheres mais bonitas do México quando em sua juventude.
Era uma pessoa de carater forte e se especializou em papéis dramáticos, porém gostava de fazer personagens cômicos.
Sua entrada no programa se deu graças a Ramón Valdés (Seu Madruga). 

Ingressou no elenco de Roberto Gómez Bolaños "Chespirito", em 1971, e por isso sua personagem em Chaves foi apelidada de "Bruxa do 71", de acordo com o site Chespirito.org.

Alcançou sucesso em toda a América Latina com as personagens da turma de Chaves e Chapolin. Ganhou muitas medalhas da ANDA por sua trajetória artística.

Morreu de câncer de pulmão em 1994, com 71 anos.

Dona Clotilde, que era chamada pelas crianças de Bruxa do 71 cujos bordões eram: «Como disse?», «Quem é bruxa?» e «É melhor não dizer nada», além de alguns pequenos papéis no Chapolin.

Além de vencer um desafio com ela mesma, encarar um personagem cômica sendo uma atriz de arte dramática. Por consequência do personagem, na vida real era vista como bruxa de verdade por parte das crianças. Quando saía com sua filha ao supermercado ou para passear com o cachorro, as crianças gritavam: «Aí vem a Bruxa!», e saiam correndo, com medo. Isso deixava Angelines muito triste, pois as crianças não chegavam perto dela porque tinham medo. Depois acabou se acostumando e não lhe incomodava que a chamassem de «Bruxa» e outras alcunhas.

As Vozes dos Personagens de Angelines Fernández no Brasil, foram feitas pro Helena Samara na Maga, Parisi Vídeo/BKS, Gota Mágica e Herbert Richers/Álamo e por Beatriz Loureiro na Herbert Richers/Álamo.


Mais em: Wikipédia - BrasilPost - Alemdaimaginação
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Davi Holanda

Editor

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