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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O primeiro submarino da História, 1775.
Davi Holanda

O primeiro submarino da História, 1775.

Foto: © Royal Navy Submarine Museum
Conhecido como Tartaruga por lembrar o casco do animal, foi utilizado durante a guerra de independência americana, no final do século XVIII. Havia espaço para apenas uma pessoa e conseguia permanecer embaixo d'água por poucos minutos.

Ainda assim, foi imprescindível durante a guerra e foi o protótipo do submarino moderno.

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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Convair, o carro voador, 1946
Davi Holanda

Convair, o carro voador, 1946

National Geographic / Consolidated Vultee
O ConvAirCar foi um protótipo criado na década de 1940 que carregava o sonho do ser humano de unir a paixão por dirigir com o desejo de poder realizar voos particulares por qualquer um. 

O primeiro protótipo do Convair Model 116, fez 66 voos de teste. O carro tinha motor de 130 cavalos e chegava a 177 km/h em voo e 100 km/h em terra. O plano inicial era a produção comercial de mais de 100 mil unidades. Mas em um dos testes da segunda versão do carro voador, o Convair Model 118, foi preciso fazer um pouso forçado e o veículo ficou destruído. O projeto foi cancelado logo em seguida.
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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Soldados britânicos disputando corrida de carrinho de mão
Davi Holanda

Soldados britânicos disputando corrida de carrinho de mão


Durante os infortúnios da Primeira Guerra Mundial (1914–1918), tudo que se apresentava passível de diversão e entretenimento era válido quando as tropas se encontravam nos seus momentos de descontração.

Na fotografia, vemos tropas britânicas se divertindo ao disputar uma corrida de carros de mãos com “pilotos” vendados, o que invariavelmente acabava em pequenos e incômodos acidentes, mas também em agradáveis gargalhadas. Outras brincadeiras, como corridas de saco, pequenas maratonas, acrobacias, cabo de guerra, eram recorrentes entres os soldados.

Tudo era válido para esquecer, mesmo que apenas momentaneamente, o horror da guerra que até então se apresentava como a mais mortífera e cruel da História.

Referências:
WILLMOTT, H. P.. Primeira Guerra Mundial. trad. Cecília Bartalotti, Myriam Campello, Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
GILBERT, Adrian. Enciclopédia das Guerras: Conflitos Mundiais Através do Tempo. trad. Roger dos Santos. São Paulo: M. Books, 2005.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Conheça a origem do Leite Condensado. Você sabia?
Davi Holanda

Conheça a origem do Leite Condensado. Você sabia?

Imagem da internet
O Leite Condensado foi criado por Gail Borden, nos Estados Unidos, durante a Guerra de Secessão (1861-1865). Procurando uma forma de prolongar o armazenamento do leite, reduzir seu volume e contornar a falta de refrigeração, o inventor patenteou um método para fabricar leite condensado, em 1856. A novidade ficou meio esquecida até o início da guerra, quando o exército dos estados do Norte (Ianques) incluiu o produto na ração das tropas, comprando grande quantidade do produto.

Curiosidade: Quando voltavam para casa de licença, os soldados contavam às famílias sobre o novo tipo de leite. O produto ficou tão popular que a fábrica de Borden mal conseguia atender às encomendas.

O leite condensado atual é feito a partir de leite de alta qualidade, que é pasteurizado para eliminar qualquer contaminação potencial. Este é depois transferido para um evaporador selado em um sistema de tubos fechados e submetidos a uma pressão baixa, o que reduz o ponto de fervura do leite. Como resultado, uma aplicação menor de calor pode ser útil para remover até 60% do teor de água do leite, que é homogeneizado, estabilizado, adoçado, e enlatado em recipientes esterilizados. A adição de açúcar ajuda no combate às bactérias, tornando o leite condensado perfeitamente armazenável.

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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Os dentes de Warteloo
Davi Holanda

Os dentes de Warteloo

Dentadura feita com dentes da Batalha de Waterloo
As antigas próteses dentárias costumavam ser feitas com ossos e dentes de animais, mas a dificuldade para sua preparação, vida útil curta e o elevado preço forçaram a criação de um comércio de dentes, onde voluntários saudáveis vendiam os seus.

Entretanto, a demanda era alta e, bizarramente, a solução encontrada foi retirar dentes de DEFUNTOS — os chamados Dentes de Waterloo (referência à batalha de Waterloo, em 1815) —. Durante a Era Napoleônica, batalhas sangrentas não faltavam e a morte de milhões de jovens sadios estimada em 47.000(ou mai) representou uma oportunidade única aos dentistas e profanadores de cadáveres.

Todos os dentes movimentaram e muito o mercado de dentaduras na Europa. Os dentes eram exportados em barris. Não era qualquer um que conseguia comprar as peças, o valor elevado limitava a compra, sendo assim, apenas a alta sociedade britânica tinha acesso.

Mais em: Dicasodonto - EnglishHistory
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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Morte no senado e o primeiro senador preso em exercício, 1963.
Davi Holanda

Morte no senado e o primeiro senador preso em exercício, 1963.

Imagem: "Morte no Senado" de Efraim Frajmund/O Estado de S. Paulo. Brasília, 1963 | O Globo
No dia 4 de dezembro de 1963, movido por uma rixa política, o senador Arnon de Mello, pai do ex-presidente Fernando Collor de Mello, desferiu tiros contra o senador Silvestre Péricles de Goés Monteiro em pleno Senado.

Tudo começou quando Péricles ameaçou matar Arnon. Ambos passaram, então, a andar armados até que o senador Arnon marcou um discurso para desfiar seu rival. Enquanto Péricles conversava com o senador Arthur Virgílio Filho, Arnon de Mello xingou o rival de "crápula", partindo para cima.

Antes que Péricles se aproximasse, como em uma cena de filmes sobre o Velho Oeste, Arnon sacou a arma e desferiu dois tiros, porém, mesmo com seus 67 anos, Péricles conseguiu se jogar no chão e se proteger. As balas atingiram José Kairala, senador pelo PSD-AC na época, que morreu horas depois no Hospital Distrital de Brasília.

Apesar do ocorrido, ambos foram absolvidos das denúncias. 

Os senadores Arnon de Mello e Silvestre Péricles foram presos em flagrante. Seguindo as normas da Constituição, a prisão foi submetida ao voto de seus pares para ser aprovada. O senado aprovou por 44 votos a favor contra 4. No entanto, os parlamentares ficaram detidos por pouco tempo. Cinco meses após o assassinato, o Tribunal do Júri de Brasília julgou o caso e inocentou os dois.


Mais em: Estadão - Bol
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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A bomba atômica Fat Man de Nagasaki
Davi Holanda

A bomba atômica Fat Man de Nagasaki



Imagem: Chugoku Shimbun/Yoshito Matsushige
Há 71 anos, uma bomba atômica — Fat Man — era jogada em Nagasaki. Três dias antes, porém, Hiroshima havia sido devastada, às 8:17 da manhã, pela "Little Boy".

Após a bomba lançada em Hiroshima, o nome de Yoshito Matsushige entrou para a história como o único fotógrafo a registrar a devastação causada, sob o ponto de vista das vítimas. As cinco imagens, por ele tiradas, foram as únicas registradas minutos depois do ataque e que sobreviveram durante a revelação.

O cenário, congelado nas fotografias granuladas, se apresenta repleto de fumaça. Com as roupas rasgadas e com os cabelos queimados, as pessoas denunciam a gravidade da situação. Morador de Hiroshima, Yoshito vagou pelas ruas durante dez horas, registrando apenas uma parte do horror pelo qual os cidadãos japoneses passaram.

Ao anoitecer daquele longo dia doloroso, o fotógrafo precisou revelar as fotos de forma primitiva, vez que todas as câmaras de revelação haviam sido destruídas. Sob a luz das estrelas e com a cidade ainda fumegando, Yoshito lavou o filme em um riacho e, posteriormente, o pendurou em um galho de uma árvore carbonizada.

Após aqueles registros valiosos serem publicados no jornal "Chugoku Shimbun", as cinco fotos sobreviventes daquele dia foram publicadas também na Life Magazine, sob o título “First Pictures—Atom Blasts Through Eyes of Victims”, em 29 de setembro de 1952.
Na foto, vítimas da bomba atômica em Hiroshima aguardam atendimento na ponte Miyuki, a dois quilômetros do marco zero, minutos após a explosão.

Mais em: The Nation
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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

História dos Jogos Olímpicos
Davi Holanda

História dos Jogos Olímpicos

Cerimônia de abertura das Olimpíadas de Atenas de 1896, a primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna. Imagem: Getty Images
A cada quatro anos, atletas de vários países reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos olímpicos.

Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estado. 

Atletas das cidades-estados gregas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros.

Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável.

Quando os romanos invadiram e dominaram a Grécia no século II, muitas tradições gregas, entre elas as Olimpíadas, foram deixadas de lado. No ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo.

Jogos Olímpicos da Era Moderna

No ano 1896, os Jogos Olímpicos são retomados em Atenas, por iniciativa do francês Pierre de Fredy, conhecido com o barão de Coubertin. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participam 285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com medalhas de ouro e um ramo de oliveira.

Rio 2016

As competições terão início hoje (5) de agosto, cerimônia de abertura começa ás 20h e se encerram no dia 21.

Nos Jogos Olímpicos do Rio, serão 42 modalidades olímpicas diferentes, entre as quais cinco inéditas: badminton, ginástica de trampolim, golfe, hóquei sobre a grama e rugby são as novidades promovidas pelo Brasil entre os esportes olímpicos. Ao todo, serão 10.500 atletas de 206 países, disputando 306 provas com medalhas.

Além das Olimpíadas, o Rio de Janeiro também será sede dos Jogos Paralímpicos, que envolvem atletas do mundo todo portadores de algum tipo de deficiência física ou mental. As Paralimpíadas contam com 22 competições diferentes e serão realizadas entre 7 e 18 de setembro.

Mais em: Wikipédia - Sua Pesquisa
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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Marta, melhor jogadora de futebol de todos os tempos
Davi Holanda

Marta, melhor jogadora de futebol de todos os tempos

Marta recebendo o prêmio de melhor jogadora do mundo pela quinta vez (foto: AFP)
Marta Vieira da Silva Viega mais conhecida como Marta nasceu em Dois Riachos, no dia 19 de fevereiro de 1986.

Marta já foi escolhida como melhor futebolista do mundo por cinco vezes consecutivas, um recorde entre mulheres e homens. 

Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. Em 2015, ela se tornou a Maior Artilheira da História das Copas do Mundo de Futebol Feminino, com 15 gols, e também se tornou a Maior Artilheira da História da Seleção Brasileira (contando a Masculina e a Feminina) com 101 gols.

Entrou na calçada da fama do Maracanã, sendo a primeira e, até agora, a única mulher a deixar a marca dos pés neste local.

Por diversas vezes Marta foi comparada a Pelé, mas dispensa o elogio e afirma que procura ter o seu próprio espaço. Antes de alcançar o patamar de “rainha” ou “Marta Maravilha”, como já foi apelidada, a jogadora viveu uma infância humilde em Dois Riachos, sertão de Alagoas, de onde saiu aos 14 anos, deixando a mãe, Tereza, e os três irmãos por uma causa nobre: correr atrás da bola e do sonho de ser uma atleta profissional.

Quinze anos após sair de Dois Riachos para tentar a vida como jogadora de futebol profissional, Marta possui hoje o reconhecimento internacional que poucos profissionais do esporte conseguiram atingir levando-se em conta que se trata de uma mulher no mundo masculino do futebol, que não nasceu em berço de ouro e que teve que batalhar em um país no qual a categoria feminina é subestimada, a carreira que conseguiu construir até agora é mais do que admirável.

Nessa terra sempre tão seca, foi uma enchente que marcou a vida da família.

Em entrevista ao Jornal Nacional:
“Deu uma trovoada. E a minha casa era um salãozinho, se encheu de água. Ficou uma coisa horrível. Eu me ajuntei mais esse menino mais velho, nós, todos dois, chorando, aí a casa cheia d’água. Um dia, eu pedi, ‘meu Deus, um dia eu vou morar numa casa, Deus vai me dar ainda a oportunidade de eu morar numa casa’. Eu morava num salãozinho. Aí Jesus parece que ouviu meus pedidos naquele dia, porque era muito pequenininha a casa, o esgoto era pequeno, a água invadia todinha dentro de casa. E hoje em dia eu tô morando numa mansão dessa, eu vô reclamar por quê? Vou ter que agradecer a Deus! Que Deus deu a oportunidade da minha filha... Ela dizia: ‘Oh, minha mãe, a senhora vai ver, ainda um dia a senhora ainda vai ter uma vida sossegada, com fé em Deus’. Aí eu pensava, dizia assim: ‘Ê, minha filha, pare de sonhar alto. Não sonhe alto não, porque nós não tem condição minha filha, como é que você vai fazer isso?’ ‘Não se incomode, minha mãe, deixe comigo, um dia a senhora vai ver’. E foi dito e feito!”, conta a mãe.
“Só o fato de eu ter conseguido fazer isso pra minha mãe, dar uma casa pra ela, dar um lar... E ela hoje tá vivendo de uma maneira mais tranquila. E imaginar tudo o que ela já passou na vida dela, é a minha maior conquista”, diz Marta.
Agora ela vai em busca do ouro. Já ajudou muita gente. Quer ajudar muito mais.“Você vê o Tota, que é uma figura fantástica. Ele hoje ainda faz isso, a vida inteira se dedicou ao esporte e com tanta dificuldade”, afirma a jogadora.
Referências: Wikipédia - G1 - RacaBrasil
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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A Revoada dos Galinhas-verdes, 1934
Davi Holanda

A Revoada dos Galinhas-verdes, 1934

Fotógrafo não identificado. Acervo Iconographia, 1934.
A Revoada dos Galinhas-verdes, ou Batalha da Sé, foi o nome dado ao confronto armado ocorrido em São Paulo no dia 07 de outubro de 1934. Dois grupos se enfrentaram naquele dia: os galinhas-verdes — membros da Ação Integralista Brasileira (AIB) — e do outro lado estavam os anarquistas, comunistas, sindicalistas e trotsquistas comandados pela Frente Única Antifascista. Este último grupo havia se reunido contra a realização da Marcha dos Cinco Mil, organizada pelos integralistas liderados por Plínio Salgado.
Mario Pedrosa, militante trotskista, explicaria, anos depois, a percepção da esquerda sobre a celebração integralista:
"Toda a esquerda se uniu contra a manifestação integralista que seria realizada naquele dia. O objetivo dos integralistas era atacar a organização da classe operária, a sede da Federação Sindical de São Paulo e os sindicatos que tinham sede no edifício Santa Helena, na frente do qual haviam planejado o desfile. Nós lutamos contra os fascistas e impedimos a realização da manifestação"
No confronto armado morreram pelo menos seis guardas civis, dois integralistas e o militante da juventude comunista, Décio Pinto de Oliveira, alvejado na cabeça enquanto discursava. Após o ocorrido, Décio passou a ser o símbolo do movimento antifascista brasileiro. O nome "Revoada dos galinhas-verdes" se deve ao desfecho: integralistas, que usavam camisas verdes, correram amedrontados para todos os lados, deixando ao chão suas camisas.
Este ato foi um dos grandes responsáveis pela desarticulação da Ação Integralista Brasileira, que a partir deste episódio começou a perder força em todo país, culminando com seu fechamento após o início do Estado Novo.

Edição por Museu de Imagens
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