Foto da estatua de Carlos Drummond de Andrade retirada do site Dia do Poeta |
Quem passa todo os dias pelo calçadão de Copacabana, nas imediações do Posto 6, no Rio de Janeiro, já se acostumou com a silhueta de um velhinho que desde que ali chegou, nos idos de 30 de outubro de 2002, nunca mais abandonou a postura circunspecta e contemplativa.
O poeta Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, MG, em 1902.
Veio morar no Rio de Janeiro, em 1934, para trabalhar no Ministério da Educação e posteriormente no Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Foi cronista de jornais importantes da época.
Veio morar no Rio de Janeiro, em 1934, para trabalhar no Ministério da Educação e posteriormente no Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Foi cronista de jornais importantes da época.
Publicou seus primeiros poemas e crônicas em 1930. Tinha personalidade forte, quase um obstinado. Suas poesias e crônicas falavam da sociedade, do medo do futuro, das dualidades humanas e da História do Brasil.
Deixou-nos em 1987. Hoje, em sua homenagem, a estátua de bronze está sentada placidamente num banco da praia de Copacabana, bairro em que viveu por muitos anos.
Era lá que ele ficava nos finais de tarde, pensando, vendo as moças passarem, escutando o barulho do mar.
Em Homenagem da cidade do Rio de Janeiro desde 2002 ao Centenário do poeta Carlos Drummond de Andrade. A obra em bronze mais famosa do artista, instalada na orla de Copacabana, é o segundo monumento público mais visitado da cidade, perdendo apenas para o Cristo Redentor.
A estátua, idealizada pelo artista plástico mineiro, Leo Santana, está na orla de uma das praias mais famosas do mundo desde 30 de outubro de 2002. A obra pesa cerca de 150 quilos e foi feita para retratar um momento rotineiro da vida de Drummond, a partir de registro fotográfico. Sua inauguração se deu em meio às homenagens ao poeta que, embora mineiro, passou parte significativa de sua vida no Rio de Janeiro.
Curiosidade
Às vésperas de sua inauguração, quando ainda estava envolta em plástico da cabeça aos pés, ocorreu um fato curioso: policiais do 19º BPM chegaram a abrir chamada via rádio sobre a localização de um indivíduo possivelmente asfixiado, confundindo a estátua do poeta com a vítima de um crime.
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